quinta-feira, 20 de novembro de 2008

BACAFÁ, CHOPE, SANDUÍCHES DE MORTADELA E ESCADAS ROLANTES

Jaraguá do Sul, quinta-feira, 13 de Novembro de 2008. Seria um dia normal em nossas vidas de trabalho e aulas, não fossem os acontecimentos que estarei relatando mais adiante.

Próximo das 19:00hs chegamos na UNERJ como de costume e estávamos todos aguardando ansiosamente o professor chegar com algo que mudaria nossas vidas e nos faria ver a vida de outra forma. Eis que alguns momentos depois, chega o professor com duas travessas do tão famoso e falado BACAFÁ (prato de origem desconhecida composto de banana, carne moída e farofa. Daí o nome Bacafá). Os alunos olharam aquilo desacreditando que essa mistura pudesse ter um sabor ao menos agradável. A expressão do professor e seus contínuos dizeres de “eu gosto pelo menos” expressavam seu nervosismo ao apresentar seu prato preferido aos seus queridos alunos. Fora servido o primeiro prato de Bacafa dentro da sala de aula quando o silêncio tomou conta do recinto à espera da primeira garfada que viria em seguida. A primeira garfada foi dada no bacafa e os olhares apreensivos da turma seguiam o movimento dos braços do aluno enquanto ele levava o garfo até sua boca. A tão esperada reação de agrado ao sabor do tão peculiar prato foi um alívio para todos aqueles presentes e principalmente para o professor que registrava o momento em fotografias. Perante a aprovação da primeira prova, seguiram-se inúmeros alunos em direção à mesa onde estavam postas as travessas com o alimento e serviram-se esperançosos de que iriam provar algo novo e delicioso. Realmente foi delicioso. Tão delicioso que as duas travessas de bacafá trazidas para a sala duraram menos de 15 minutos, e ao final as pessoas ainda estavam esfomeadas, querendo mais do bendito prato.

Após a pequena “festinha” ocasionada em razão do bacafá seguiu-se a aula normalmente. Na aula foram tratados temas relacionados ao direito do consumidor, mas precisamente sobre os vícios de produtos e fatos de produtos. Durante as discussões acerca do tema proposto surgiu uma discussão sobre a espuma que se forma em cima do chope no momento em que ele é servido nos bares, botecos, botequins, choperias e afins. Afinal, a espuma do chope seria parte integrante do produto ou seria apenas mera conseqüência da má postura deste dentro dos copos? E essa foi a discussão. Citando que em decisões jurisprudenciais ficou decidido que a espuma do chope é parte integrante do produto e portanto chegamos ao final aos depoimentos que uma determinada choperia em shopping center da cidade servia o chope e a espuma que constava em cima do chope era o próprio chope batido. A partir daí surgiu o convite do professor para que fossemos após a aula até essa choperia para “atestar se a espuma era realmente parte integrante do produto e se sua quantidade era suficiente”.

Após a aula fomos até a choperia e todos estavam felizes e saltitantes degustando seus chopes, refrigerantes, sucos e chás enlatados, e eu e excelentíssimo professor resolvemos pedir para comer um sanduíche de mortadela, bastante famoso, e também muito gostoso (esses sanduíches deram o que falar).

Após a degustação do produtos acima identificados, resolvemos ir embora e portanto parte da turma se dirigiu ao balcão para efetuar o pagamento devido.

O professor a minha frente pagou tudo que tinha consumido (ou quase tudo), e eu em seguida fui fazer o meu pagamento. Tudo bem, tinha comprado um refrigerante e um sanduíche de mortadela, que mal teria nisso certo? Nada de mal teria se minha conta não tivesse me custa R$ 11,00. Por um refrigerante e um sanduíche de mortadela. Mas tudo bem, não me preocupei. Depois de todos termos pagado, ainda ficaram no lugar alguns alunos. Quando estávamos indo embora, em direção à escada rolante do shopping center, eis que vemos uma cena que é digna dos melhores filmes hollywoodianos como Missão Impossível, 007, Duro de Matar e Esqueceram de Mim 2 – Perdido em Nova York. O professor, que estava descendo a escada rolante, percebe que estava faltando algo muito importante em sua vida. A sua estimada caneta. É aí então que ele resolve voltar, num esforço tremendo, exaurindo praticamente todas as suas forças vitais, subindo a escada rolante ao contrário. Presenciamos aquela cena atônitos, vendo o professor correndo escada acima, enquanto a escada rolava abaixo, realmente, digna de filme, ou de um ótimo episódio dos Simpsons ou Beavis e Butthead.

Quando ele chegou ao topo da escada estávamos nos deliciando em risos espontâneos com tal cena que acabávamos de ver.

Chegando lá em cima, não só o professor percebeu que a caneta estava em seu bolso como também foi duramente repreendido pelo segurança do lugar que foi avisá-lo que a escada rolante que desce serve justamente para descer.

Depois de darmos algumas risadas com o acontecido, fui para a minha casa, e quando estava me preparando para dormir, eis que me liga a Mayara me cobrando que a menina da choperia teria dito a ela que eu não teria pagado o meu sanduíche. Fiquei preocupado depois desta ligação e então parei para pensar. Pensei: “Opa, peraí! Como pode eu não ter pagado o sanduíche se minha conta tinha dado R$ 11,00?”

No dia seguinte, em conversa com o professor que tinha nos acompanhado, perguntei qual o valor que era cobrado pelo sanduíche. Ele disse que custava R$ 9,00 o lanche. R$ 9,00 por um sanduíche de mortadela, mas tudo bem, ao menos eu fiquei com a minha consciência tranqüila de que tinha pagado corretamente minha conta, e foi aí que o professor lembrou que havia esquecido de pagar o seu lanche na choperia. Erro causado pela certa incompetência do garçom que estava nos servindo que resolveu marcar todos os pedidos em uma mesma comanda e que no final das contas resultou em confusão. Mas tudo bem, nada demais aconteceu por causa disso, mas eu fiquei com fama de caloteiro (risos).

Bom, essa foi a historinha de hoje. Se você, aluno da UNERJ, possui uma história interessante sobre as aulas, envie um e-mail para fofolex.unerj@gmail.com contando o causo. Lembre-se de se identificar e de que as histórias não poderão ser historias que causem constrangimento às partes envolvidas. Nosso objetivo é divertir contanto causas engraçadas que ocorrem durante as aulas e nas saídas com os professores, e não denegrir a imagem de ninguém. Se alguma das partes envolvidas nas histórias se sentir constrangida ou ofendida com o relato, por favor nos comunique que faremos as alterações necessárias juntamente com o pedido de desculpas pelo acontecido.

Espero que esse blog esteja divertindo vossas senhorias e deixo aqui um forte abraço a todos aqueles que visitam e que comentam em nosso blog.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

COMO TUDO COMEÇOU...

Olá caros leitores, nada mais justo do que a primeira fofoca ser a história que deu início à FOFOLEX.

Acho que era junho, de 2006, eu sempre esqueço do dia, mas lembro do mês...brincadeira. Estávamos na 1ª Fase da faculdade de Direito da UNERJ (olha o jabá aqui), e como caloura querendo mostrar trabalho, eu, Aline, me sentava na primeira carteira, próxima aos professores, juntamente com a minha colega Josiane “Bozena”¹ (¹ver próximas postagens).

Só que mal sabia eu que aquele lugar poderia me deixar diante de várias situações engraçadas e algumas até um tanto quanto “cabeludas”, mas diante de tanta inocência e inexperiência permaneci ali.

No início tudo era “mara”, até que surgiu a primeira história, ela surgiu como um golpe do Chuck Norris, era nada mais, nada menos, do que a “cueca vermelha do professor”. Diante dessa situação me senti até constrangida e, como amiga que sou, quis compartilhar a visão com a minha amiga Josiane. Lhe dei um “cutucão” e, sinalizando com a cabeça, mostrei o que somente os “inteligentes” (ou desocupados) podiam ver, a “cueca samba-canção vermelha do professor”. Não caro leitor, não possuímos visão de Raio-X, a calça que era transparente. Mas a história não termina por aí. Nós precisávamos rir, gargalhar eu diria, o que só poderíamos fazer depois da aula, é claro. Não sei como foi possível prestar atenção na aula diante das circunstâncias, mas enfim.

O “tal” professor (que não podemos divulgar o nome por razões jurídicas que bem sabemos) concluiu a aula e, ao nos dirigirmos aos bancos da UNERJ localizados em frente à biblioteca, começamos a rir e relembrar a situação, comentando que deveria existir uma revista de fofocas jurídicas para relatar esses fatos e, como brilhante que sou inventei a FOFOLEX, era a junção do nome de uma famosa revista jurídica com a palavra fofoca. Tive a total aprovação da minha amiga.

Contudo, a FOFOLEX, por muito tempo não passou de uma mera fantasia no imaginário de alguns colegas, porém, ainda neste ano, muitas pessoas aclamavam pela FOFOLEX, até então, que me juntei aos amigos Samuel, Juliana e Michelle, que tiveram a brilhante idéia de criar o blog da FOFOLEX.

Assim, dando continuidade ao projeto, surgiu o blog: FOFOLEX – UNERJ, A sua revista eletrônica de fofocas jurídicas.

Seja bem-vindo.